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Entrevistando Amanda Peres | Canil Nordic’s Kariri

Cinofilia-BR  –   A p a i x o n a d o s   p o r   C ã e s

 

 

Entrevistando Amanda Peres

Onde | Juazeiro-CE

 

 

Por quê | Seu perfil ou curriculum

 

Natural de Fortaleza e há quatorze anos reside na cidade de Juazeiro do Norte, onde se formou em Direito no ano de 2011, na Universidade Regional do Cariri (Crato), e onde exerce sua profissão de Advocacia há cinco anos. Atualmente está à frente da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. Pós-graduanda em Direito Público pela Faculdade Paraíso – FAP. Também atleta e árbitra de basquetebol, uma de suas grandes paixões, vem conciliando-a com outra grande paixão, a Cinofilia, há três anos.

 

 

 

 

Perfil de Criador :

Advogada e proprietária do Canil Nordic’s Kariri, especializado na criação de cães da raça Samoieda. Iniciou em 2014, quando comprou seu primeiro cão. Em 2015 iniciou suas participações em exposições caninas de beleza, obtendo os primeiros títulos. O canil fica localizado em sua residência, na cidade de Juazeiro do Norte/CE. Em busca do aprimoramento genético e qualidade do plantel, em 2016 foram importados dois cães, provenientes de Portugal e da Rússia. Sua criação busca, além da conservação da raça, o aprimoramento genético e o bem-estar de seus cães, defendendo a criação responsável. Não busca quantidade, mas qualidade de seus cães e ninhadas planejadas.

 

 

 

 

E n t r e v i  s t a

 

Cinofilia-BR: Como se deu seu envolvimento com os cães? Qual a raça na qual iniciou?

Amanda – Desde pequena sou apaixonada por animais e, felizmente, cresci alimentando essa paixão. Ainda hoje meus cães dividem a casa com gato, peixe, hamster e gerbil. Meus cachorros sempre foram pets e faziam a guarda da casa. Já tive vários cachorros, entre pastor alemão, fila brasileiro e um daschsund. Mas Samoieda, enquanto raça, foi paixão à primeira vista. A beleza, o temperamento e a pouca manutenção fascinaram-me. Hoje posso dizer que estou no caminho do que quero futuramente. Não pretendo quantidade, mas qualidade de meus cães e ninhadas. Hoje tenho ao todo cinco matrizes e quatro padreadores.

 

 

Cinofilia-BR – Por que criar Samoiedas?

Amanda – Samoieda traduz-se em uma paixão, única. Sou alucinada por meus cães. Quando decidi comprar meu primeiro samoieda nunca havia tido qualquer contato com a raça, a não ser na internet, através da qual comprei meu primeiro cão e a partir desse momento não parei mais. Seu sorriso, delineado pelos lábios levemente curvados para cima, característica da raça, seus olhos puxados, sua beleza exuberante e seu carinho cativaram-me a cada dia. Eles são criados como filhos, soltos, e sempre busco a qualidade do bem-estar deles, realizando exames rotineiros e promovendo a melhor alimentação possível. Não gosto da ideia de canil. Desde que iniciei com samoieda venho estudando a raça, seu padrão e aprendendo com criadores profissionais do Brasil e da Europa, estabelecendo o perfil de samoieda que quero para minha criação. A beleza, o sorriso, o temperamento da raça e a pouca manutenção que o pelo exige, apesar de não parecer, contribuem para eu ter certeza do que quero criar para o resto da vida. Pretendo dar e ser o meu melhor.

 

Cinofilia-BR – Seria possível traçar um panorama da raça Samoieda hoje no Brasil, e no mundo?

Amanda – Acredito que sim. No Brasil, a despeito de outras raças, o samoieda foi introduzido recentemente, aproximadamente em 1975, pelo Sr. Werner Degenhardt, na cidade de São Paulo, que em 1983 galgou o primeiro Best in Show em exposição canina, no kennel Clube do ABC, apresentando o primeiro samoieda a conquistar esse prêmio no Brasil. A partir daí, a raça foi se difundindo e novos criadores aparecendo no cenário, a exemplo do Canil Les Amis, que iniciou em 1997, obtendo por anos consecutivos o título de melhor criador da raça e reconhecimento e, com certeza, sendo um reduto de conhecimento de criação e referência. Os poucos mais de quarenta anos da raça samoieda no Brasil e títulos que lhe foram concedidos em exposições caninas de beleza da CBKC, sem permeio de dúvida, derivaram do trabalho desses dois grandes criadores. Atualmente a criação da raça é prioridade em número maior de canis, uns tendo a venda de filhotes como fonte de renda, devido ao alto custo, e outros trilhando com responsabilidade e empenho o verdadeiro papel de um criador, buscando e viabilizando um futuro seguro para a raça, sem prostituição e preservando os padrões. Eu me incluo neste último. Posso dizer que o ano de 2016 é um novo marco para o panorama da raça no Brasil e, especialmente no Nordeste, em que há, salvo engano, uma quantidade maior de criadores em fase de ascendência e melhoramento de plantel. Há pelo menos dez anos só se via basicamente uma criadora da raça em pista nordestina. Talvez fato inédito para a raça no Brasil é você ir hoje a uma exposição no Nordeste e se deparar com 05 ou 06 samoiedas em pista, disputando rankings e que não sejam unicamente de criação ou de descendência do melhor canil brasileiro. Isso é maravilhoso. Talvez nunca se tenha visto isso antes em uma exposição CBKC. Mais significante ainda é quando vemos que no segundo semestre de 2016 três canis nordestinos realizaram pelo menos 06 importações magníficas da Europa e Ásia, incluindo Portugal, França, Rússia e Polônia, assim como também dos Estados Unidos. Mesmo sabendo que importação de cães é fato rotineiro na cinofilia, para o cenário da raça Samoieda no Brasil é muito importante, mormente para seu desenvolvimento, quando vemos que a maioria de seus cães e base genética advém de um único grande criador, que também são excelentes. Posso dizer que atualmente a raça vem sofrendo uma remodelagem com os criadores novos, com novas linhas de sangue e de “perfis” de samoieda. Espero que isso contribua de forma positiva para a raça.

Sobre o panorama da raça no mundo posso dizer que os grandes criadores estão na Europa e na Rússia, onde é a verdadeira origem da raça (Sibéria, norte da Rússia). Os perfis dos cães de lá bem diferentes dos que existem aqui. Predomina no Brasil um samoieda americanizado, mais comprido e fino, correspondente à base genética introduzida originalmente no país, diferente dos que aparecem nos holofotes das pistas européias. Mesmo assim, não existe um tipo específico de samoieda. Existem linhas de beleza, estrutura, etc., que são priorizadas pelos diferentes criadores. Lembro também que o Samoieda, antes de ser um cão belo e participar de exposições caninas, tem uma função. Considerado o cão mais primitivo que menos sofreu alteração ao longo dos anos, é primeiramente cão de utilidade e desde sua origem serviu para tração de trenós, pastoreio de rebanhos, protegendo-os contra grandes ursos, e aquecimento das crianças nas tribos Samoyeds, no norte da Rússia. Na Europa e Estados Unidos vemos a participação assídua desses cães em provas de trabalho e em de beleza, suprindo os dois parâmetros, fato que aqui no Brasil não existe. Salvo engano, não tenho conhecimento de qualquer registro de provas de trabalhos para samoiedas aqui no Brasil. Nesse sentido vejo atraso de nosso país e também de nós criadores que deveríamos buscar a preservação de sua função original e tentar colocar em prática.

 01 - Argos e Amanda

Cinofilia-BR| Soube de suas importações. No que isso poderá contribuir para o melhoramento e tipicidade da raça Samoieda no país e em especial no Nordeste?

Amanda – Nesse segundo semestre de 2016 estou importando ao todo três cães, dois já estão comigo e o outro chegará em Dezembro, que aguardo ansiosamente. Um filhote macho português é filho do Valiant of Gucci, um dos maiores reprodutores da Europa, do Canil Samspring, de linhagem dinamarquesa, canadense e americana, único com este tipo de pedigree a ganhar a Crufts, na Inglaterra. A fêmea, uma jovem russa, é filha do atual campeão da raça no Word Dog Show ocorrida em Moscou, em junho de 2016, o Rosco (SMILING SNOWBALL MOON WALK). E o outro, que está nos Estados Unidos, é surpresa.

Há muito tempo venho estudando a raça e acompanhando o cenário da raça na Europa. Nesse ano de 2016 tive a oportunidade e graça em poder adquirir um cão dos melhores e mais famosos canis de samoieda do mundo. Realizei um sonho. As importações que fiz serão imprescindíveis para o melhoramento de meu plantel, para o perfil de samoieda que almejo e, com certeza, para a qualidade da raça no Brasil. Novas linhas de sangue marcam presença no Brasil. Até então, como sabemos, os samoiedas brasileiros advém basicamente de uma única ou pouquíssimas bases genéticas. A introdução substancial de novas linhagens e “perfis” de samoiedas ocasiona um marco para a raça no Brasil e adiciona, logicamente, novas bases genéticas para as já existentes e espero que esse fenômeno dê-se de forma positiva. Especialmente no Nordeste esse fenômeno está em explosão. É impossível eu precisar a quantidade de importações nacional da raça, mas posso dizer que, pelo menos de todas as importações ocorridas de que tenho conhecimento, todas as seis ocorreram no Nordeste. Posso concluir que nossa região é, de longe, o maior palco de desenvolvimento da raça no país, seja com criadores em expansão, seja com cães em pista. Estamos de parabéns.

 08 - Cão Português - Samspring Krisppie Treat 2

Cinofilia-BR | Ainda sobre experiência no exterior, nos fale um pouco de sua viagem em busca de novos tipos caninos. Comprando e importando cães, de raças, para o aprimoramento genético?

Amanda – Como disse, importei cães de Portugal e da Rússia. Eu e meu esposo fomos buscar. Outro virá em Dezembro ainda. Fizemos questão em buscar pessoalmente os cães. Todo criador brasileiro deve ter a oportunidade de interagir com o mundo cinófilo internacional. Passamos por experiências de extrema agonia e de sublime felicidade. Foram 11 aviões e 5 países, entre conexões e destino final, em uma semana. Muito cansativo. A dificuldade de comunicação, especialmente na Rússia, os incidentes ocasionados pela companhia aérea, a confusão de fuso horário e a diferença de alimentação, sem permeio de dúvida, não ofuscaram a grande oportunidade de participar da cinofilia mundial. Primeiro buscamos a cadela de Moscou e viajamos para Lisboa. Em Portugal pudemos participar com o criador português, Pedro Silva, do Canil Samspring, e sua esposa, Dascha Chernaya, grande handler russa, de sua rotina de exposição. Fomos com o casal para uma exposição em Aveiro, em Portugal, onde pudemos participar com a nossa cadela russa, que tínhamos acabado de buscar, e conhecer de perto o trabalho do casal. A sensação de conhecer pessoalmente aqueles samoiedas prestigiados de outro continente, que você só vê em internet, dos melhores criadores do mundo, é completamente indescritível, é magnífico. Aquele momento não era destinado à disputa em pista, era momento para aprendizagem, para admiração. O trimming e o grooming do samoieda realizado, o manejo, o material utilizado, a forma do acampamento, as pistas, os julgamentos, tudo era novo. Aprender e apreender todo o conhecimento para o trabalho com a raça foram essenciais para mim como criadora e expositora, principalmente quando é precaríssimo no Brasil material de estudo da raça tendo em vista ser uma raça ainda nova no país. Inexiste algo que pague a experiência e sensação vividas. Foi o primeiro de muitos que virão, espero.

 

Cinofilia-BR| Como você realizará seus cruzamentos? Usando Outcrossing ou In Breeding? Busca algum resultado. No sentido, de exposições caninas e conformação?

Amanda – Como ainda estou em fase de formação inicial de plantel terei que fazer cruzamentos abertos, uma vez que meus reprodutores não têm consaguinidade. Com o planejamento das ninhadas tentarei estabelecer o fenótipo desejado por mim, ou seja, um perfil de samoieda que espero de minha criação através dos estudos dos cruzamentos. Desejo que quando olharem para os cachorros de minha criação digam: “Aquele samoieda é um nordics”! Tenho consciência de que será um trabalho difícil, que perdurará anos e que demandará muito estudo e paciência, erros, exposições, noites de sonos acordada. Almejo estar entre os melhores criadores do Brasil nos próximos anos.

 

Cinofilia-BR – Em que consistirá a sua contribuição para o melhoramento da raça no nosso país e o que você tem feito para obtenção desse resultado? Tem, já, algo de novo a compartilhar com todos nós?

Amanda – Apesar da minha história na raça ser recente, contando com apenas três anos desde que adquiri meu primeiro cão, posso dizer que com meu trabalho junto à raça, realizando importações, participando ativamente de exposições caninas de beleza e realizando um planejamento futuro estou, com certeza, contribuindo para o melhoramento da raça. Importação, como fato isolado, não necessariamente traduz o melhoramento da raça. Hoje como criadora, que há pouco mais de um ano participa de exposições, posso dizer com orgulho que tenho em casa cães de qualidade e alguns títulos fechados. Dentre eles posso citar o Argos, um samoieda de quase dois anos, que estreou em 2015, obtendo na primeira exposição, com seis meses, título de Campeão Filhote e classificações em finais Best in Show Filhote. Daí não parou mais. Hoje já é grande campeão brasileiro e panamericano e figura como melhor samoieda do Brasil pelo ranking DogShow e segundo melhor samoieda pelo ranking CBKC, ambos em parcial de 30.10.2016. Para mim, por ser nova na cinofilia brasileira, é algo fenomenal, fruto de muito trabalho e dedicação e, principalmente, muito amor.

 02 - Argos - Revista Best in Show - Ed. 41

Cinofilia-BR – Sabendo que uma boa fotografia ou vídeo vende um animal, até que ponto mexer ou não na fotografia é importante? E se isso acontecesse você informaria ao seu futuro comprador que a foto seria meramente ilustrativa?

Amanda – Tenho a fotografia ou vídeo como um recurso indispensável para alguém, principalmente para um criador. Com uma imagem você pode eternizar um momento que muitas vezes é apagado nos registros de nossas lembranças. Sempre que posso faço fotos de meus cães e, sim, algumas vezes são alteradas. Sou a favor de pequenas modificações na foto, mas faço uma ressalva, no meu ponto de vista, que tal modificação não pode alterar substancialmente a estrutura do cão. Corrigir um rabo mal posicionado, a orelha virada, um pelo fora do lugar não são alterações substanciais na estrutura do cão. Porém, tendo que regular posteriores, joelho, pelagem, dorso, etc., sim, são alterações substanciais que já penso não ser a realidade e, com certeza, para um comprador, configuraria propaganda enganosa. A imagem seria linda, o cão perfeito, mas não seria a realidade, não existe cão perfeito. Antes de tudo, um criador deve ter consciência da qualidade de seus cães e agir com ética.

 

Cinofilia-BR – Trace um parâmetro no sentido da melhoria da cinofilia aqui do Nordeste, especificamente?

Amanda – Falar de cinofilia é algo muito complexo e amplo. Mas pelo pouco que tenho vivido, gostaria que, especificamente aqui no Nordeste, houvesse o aperfeiçoamento diário, trazendo em consequência inúmeros benefícios para os criadores, handlers e profissionais que trabalham diretamente com essa arte canina. Ética, profissionalismo e alta qualificação dos cães devem andar juntos nessa estrada sem fim em busca do aperfeiçoamento diário. Do pouquíssimo que conheci na Europa já pude perceber diferenças gritantes com nossas exposições caninas, especialmente de nossa região. Ambientes limpos e com estrutura adequada e confortável, climatizada, pontualidade, tudo isso são elementos que sem dúvida contribuiriam para a melhoria de nosso ambiente cinófilo.

 

 

Cinofilia-BR – O que você gostaria de ver mudar na cinofilia?

Amanda –  Há três anos trabalho com a raça e há um ano e meio participo ativamente de exposições caninas de beleza. Posso dizer que venho conhecendo a cinofilia há pouco tempo e nessa pequena vivência percebo um mundo de paixão por cães, de riqueza, e, ao mesmo tempo, de fascínio das pessoas. Dizem que cinofilia é uma doença. Não vejo assim. Percebo um cenário em que os criadores, em detrimento dessa paixão, tornam aquela como prioridade, não medindo esforços para que seu trabalho seja conhecido e reconhecido, que seus cães sejam os melhores e, quando extrapolam o limiar da vaidade e invadem o espaço do outro, que também está desenvolvendo seu trabalho, passa a ser prejudicial para a cinofilia. Vejo hoje tais atitudes retratadas em criadores brasileiros, especialmente da raça com a qual trabalho, em que o ego e vaidade superam o limite da ética adequada para um criador, em minha concepção, e causam extremo prejuízo para a raça. Isso deve mudar. Hoje também vejo que existe muita política, demonstrando um retrocesso para algo que deveria se desenvolver positivamente a cada dia. Muitas vezes você vai para uma exposição e já sabe quais serão os resultados. Infelizmente digo que essa prática ainda existe e já deveria ter sido extinta. Outro ponto que poderia citar para melhorar nosso ambiente cinófilo, nossas gostosas exposições, era a mudança para ambientes mais confortáveis, limpos, com estrutura adequada para os profissionais, com venda de água e alimentação. Acredite, já fui para uma exposição aqui no Nordeste e sequer havia água para vender. Cito também uma educação que alguns expositores deveriam ter, por não limparem sequer o côco dos seus cães quando os levam para um “passeio” no ambiente da exposição. Espero que isso mude sinceramente.

 

10 - Filhotes 

 Cinofilia-BR – A doutora é a favor da castração canina, no controle de um melhoria genética. Castração de cães para finalidade pet; Castração de cães para finalidade expositiva (Criando a classe dos animais NEUTROS) E, não castração para a posse responsável e criadores caninos?

Amanda – Sim, sou a favor sim de castração. Animais que não são selecionados para reprodução não devem acasalar e gerar descendentes. O cruzamento descontrolado de cães, principalmente por quem não tem qualificação para fazê-lo, é a principal origem para abandono, prostituição de raça e zoonoses. Somente criadores, que estudam e planejam cruzamentos devem acasalar seus cães. Meus filhotes destinados para companhia (pets) são vendidos para castração. Castração é uma ferramenta necessária para a seleção da raça e ajuda a evitar problemas futuros, a exemplo de doenças e falhas estruturais. Cães de exposição, por estarem desenvolvendo uma função importante, somente devem ser castrados quando necessário. Não vejo sentido em cães de exposição, que estão tendo sua qualidade estrutural julgada, serem castrados, sendo indicada somente quando necessário.

 

Por Bruno Sant’Ana.

 

 

 

 

 

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