Ética na Fotografia Animal

 

 

Ética na Fotografia Animal
Tratamento Digital em Fotografias de Cães

Bruno Sant’Ana*

 

“Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”

 – Henri Cartier-Bresson.

 

 

I – As questões preliminares

  1. Introdução

O universo da fotografia abrange uma diversidade de especialidades. E dentro desse universo, localiza-se a de animais em geral, onde se compreende, em particular, a fotografia de cães.

Conquanto possa parecer fácil fotografá-los, notadamente quando se folheia alguma das várias revistas especializadas existentes no mercado, a facilidade é apenas aparente. Nelas as fotografias não raro conduzem à suposição de que retratam animais dóceis e obedientes, mas a realidade pode não corresponder à suposição.

Não são poucas as vezes em que o animal não consegue permanecer em pose nada além de um único minuto, obrigando o profissional à pressa na captura da imagem, o que nem sempre aponta no sentido da perfeição. Surge, então, a necessidade do recurso a meios exteriores de tratamento de imagens, nomeadamente, o photoshop.

Como se sabe, antes havia o retoque, o banho sépia (viragens, enfim), os filtros coloridos, tudo no sentido da manipulação e tratamento das imagens obtidas.  Hoje, a evolução pela qual passou a Fotografia – desde a película até o CCD ou CMOS – se por um lado facilita o trabalho do fotógrafo, por outro cria problemas complexos, que reclamam no mínimo uma discussão, à luz da lei e dos ensinamentos dos doutrinadores.

Um desses problemas é precisamente aquele respeitante à utilização do photoshop, na manipulação e melhoramento da imagem. Sobretudo, quando o objeto fotografado é um cão destinado à negociação com terceiros, seja venda de filhotes, seja venda de semen, seja venda do próprio animal fotografado.

Então surge a questão: É ético ou não é etico que se forneça ao terceiro interessado uma fotografia manipulada que, como tal, não corresponda com plenitude ao objeto fotografado?

Poder-se-á dizer que a fotografia manipulada se pode afigurar um engodo de modo a induzir o terceiro interessado em erro?

No caso, de quem será a culpa? Do fotógrafo, que realizou o trabalho? ou do dono do animal, que foi quem solicitou a manipulação?

Sabe-se que com o photoshop, o resultado é  imediato e muito satisfatorio. Porém, antes de falarmos sobre tais procedimentos, impõe-se a  colocação de conceitos, adotados pelos mestres, em cuja doutrina busca-se fundamentação para o trabalho em presença.

  1. Conceitos trazidos pelos doutrinadores

Tratamento de Imagem – O tratamento de imagens é um processo realizado por meio de softwares gráficos (como o Photoshop) que visa a melhoria da qualidade da imagem para impressão. Nesse processo podem ser corrigidas imperfeições da imagem (cfr. FAQ Vocabulário internet).

Manipulação de imagensManipulação é qualquer alteração que modifique o objeto: crops, sépias e p&bs´s produzidos após a imagem, inclusão ou exclusão de elementos, etc. Ela modifica a essência, o modo como a imagem é entendida pelo leitor. Uma foto de praia comum é rapidamente transformada numa de praia paradisíaca com a retirada das pessoas (através do crop), colocando-se brilho e reflexo no mar, transformando a espuma sobre a areia, reduzindo seu ruído, etc. (cfr. http://arteblog. 13blogspot.com/2010/05/manipulação digital).

Cinofilia – é o ramo da criação canina mais específico, voltado para o aprimoramento canino, envolvendo exposições, beneficiamento genetico, enfim. (cfr. Bruno Tausz, Dicionário de Cinofilia, Bruno Tausz , 1997, pág. 38).

De acordo com o autor sobredito, Cinofilia é:  “ 1.qualidade do cinófilo;2. Esporte dos cinófilos que consiste em participar de certames específicos, relativos às raças caninas das diferentes nações, e à formação de associações; hábito e gosto pela leitura especializada, estudo, canicultura e participação em eventos, dos quais seus cães também podem participar  (op. cit., pág. 38).

Cinófilo – aquele que gosta de cães. Pode vir a se tornar um cinólogo ou  estudioso dos cães. Requer tempo, dedicação e muito amor aos cães (cfr. Bruno Tausz, op. cit., pág. 38).

Abre-se aqui um parêntesis para observar que quando se criam cães o aumento da criação pincipia por requerer o que se chama legalidade criacional, ou seja, ao nos tornarmos criadores de alguma raça, realizamos uma pluralidade de atividades, como a de manutenção, acasalamento de matrizes, venda de filhotes a terceiros, exposição em eventos, etc. É  necessário que nos tornemos membros de uma entidade filiada à CBKC – Confederação Brasileira de Cinofilia – orgão regulador da criação de cães de raça pura no Brasil, possuindo clubes estaduais, a ele filiados.

Pedigree – Documento de registro de nascimento, que contém a árvore genealógica e o grau de parentesco dos cães. Este documento é muito importante porque permite identificar os cães que fazem parte da linha de sangue do cão que eventualmente se esteja, por exemplo, vendendo. De baixo custo, sua emissão traz grandes benefícios, oferecendo maior segurança para o criador  (cfr. Bruno Tausz, op. cit., pág. 121).

Ética – “Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal” (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira – 1989, Minidicionário, pág. 221).

Observa-se que por viver em sociedade a pessoa tende a constituir, perceber e vincular-se a regras que, não obstante desprovidas de sanção por parte do Estado, todo o grupo social passa a se subordinar. Nesse caso, é o sujeito individual, sua consciência moral que atribui valores aos atos humanos, posicionando-se sobre a correção ou a incorreção da atitude tomada em determinada situação.

A consciência moral – “ É A CAPACIDADE INTERNA QUE O INDIVIDUO TEM DE REAGIR AO CERTO E AO ERRADO, A CAPACIDADE DE DISTINGUIR ENTRE O BEM E O MAL”[1] (Maria Helena Barreto Gonçalves e Nely Wyse – Ética & Trabalho – 1987, pág. 11).

Ainda falando de ética, verificamos um outro aspecto: quando cogitamos daquilo que o homem deve fazer e do que ele quer fazer. Nesse caso, a prática da ética pode fazer coincidir o plano individual e o coletivo, visando o bem comum, indo de encontro aos interesses da coletividade. Por outro lado, sociedades como a OCIDENTAL tendem a  pensar em ética apenas na dimensão do indivíduo, em particular, descurando o coletivo, ou os outros (cfr. as autoras supra, op.cit.)

Prestação de serviços – é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a prestar um trabalho lícito perante outra mediante paga remuneratória (arts. 593 a 609 do Código Civil brasileiro).

  1. Quanto à legislação pertinente

É certo que o trabalho em presença necessita também de conceitos da legislação, para que se possam esclarecer questionamentos, como os respeitantes à propriedade, à natureza dos bens e ao direito de autor.

Então, vejamos:

Da posse: Descrito no artigo 485 do código civil Brasileiro, livro II – Do direito das Coisas, título I – Da Posse, capítulo I, que diz:

Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno, ou não, de      algum dos poderes inerentes ao domínio, ou propriedade.

Aliás, costuma-se afirmar que a posse é a visibilidade do domínio ou propriedade.

Quanto à propriedade em si – esta só é conceituada pela doutrina, que normalmente a caracteriza pelos poderes que confere ao proprietário: nomeadamente o poder de usar, o de fruir e o de dispor do bem a que a propriedade refira (o jus utendi, fruendi et abutendi).

A propriedade incide sobre coisas. Estas, podem ser móveis, os semoventes, inclusive, ou imóveis. Dentro dos móveis, encontram-se os fungiveis e os infungíveis, os divisíveis e os indivisíveis, e assim por diante.

Coisas móveis – são aquelas suscetíveis de deslocamento espacial, por força interna própria, como os semoventes, ou por força externa, mecânica ou humana.

Aqui interessam-nos muito particularmente os semoventes. Como se sabe, os animais possuem individualidade, apropriabilidade, utilidade e são suscetíveis de apreciação econômica.

Colocados os termos sobreditos, pode-se passar ao exame do problema focado, o que se faz de seguida.

II – O  Desenvolvimento

  1. Fotografias nos eventos cinófilos

Nos eventos cinófilos, procuramos adotar o formato jornalístico na captura das fotografias. Todavia, naqueles eventos também  existe o que chamamos de “pódios”, que fogem a esse formato, a saber:  no final das exposições são distribuidas premiações para os vencedores, os melhores das Exposições, os chamados BEST IN SHOWS. É nesse momento – quando o cão já está muito cansado, os seus condutores exaustos, os árbitros, idem – que se tiram as chamadas fotografias de pódios. Isso não é nada fácil de se conseguir, sobretudo em virtude da extenuante jornada de trabalho, a que cães, handlers, árbitros, fotógrafos, funcionários e organizadores de um evento cinófilo acabam de ser submetidos.

Daí a necessidade sempre crescente da manipulação fotográfica, que tem por finalidade deixar o animal o mais próximo possível do que ele seria, caso estivesse em sua melhor forma física e em ambiente de tranquilidade.  A técnica da manipulação fotográfica, cujos resultados, ordinariamente satisfatórios, tanto para os proprietários, quanto para os demais (árbitros, handlers),  acaba por permitir a redução do tempo costumeiramente dispendido com as poses, das pessoas e dos animais nos pódios.  Com isso, todos passaram a ficar em cima dos pódios menos tempo, até porque muitos responsáveis por animais precisam voltar a seus lares, sendo que vários deles moram em Estados distantes do local de realização dos eventos.

Acentua-se, por oportuno, que atualmente já se cogita da hipótese de realização de fotografias apenas dos juízes, para, só posteriormente, mediante o auxílio do photoshop – proceder-se à colocação dos conjuntos – handlers (condutores) e os animais.

Ora bem, isso representa uma comodidade imensa para as pessoas participantes do evento, que não mais necessitariam permanecer no local por horas sem fim. Mas, mesmo trazendo toda esta comodidade, precisamos indagar se é ético ou não tal procedimento; se é para o bem da maioria ou não se não o é; se vai trazer benefícios  ou não.

Mas, o que poderia ser feito?  Achar maneiras para melhorar o treinamento dos cães? Ou será que se deveria promover o aumento da força física, para otimização do desempenho dos mesmos? Não acarretará, tal medida, resultados indesejados, ou mesmo catastróficos (mortes)?

Em eventos o fato é que no final todos já estão muito cansados. Não obstante isso, todos desejam ter a fotografia linda dos seus cães, embora paralelamente não possam descurar que os mesmos estão beirando a exaustão. Então concordam e são adéptos da manipulação fotográfica. Mesmo porque vai haver um tratamento de imagem, seja para ressaltar cores, seja para “limpar” a fotografia.

  1. A fotografia nos ensaios

Já nos ensaios o problema é de outra ordem, embora também muito comum: trata-se do resultante do não treinamento satisfatório dos cães.

Com efeito. Na realização de qualquer ensaio fotográfico o objetivo é a colheita de imagens de qualidade superior. Mas, quando o objeto fotografado é um cão, isso é impossível. De logo, porque ele não consegue ficar imóvel, senão por escasso tempo. Seu nível de estresse alcança elevação em poucos minutos. Acrescem a isso as características do clima nordestino e também o estresse dos handlers (condutores caninos).

A solução acaba por ser, mais uma vez, o recurso à manipulação.

Aliás, hoje todos os handlers já conhecem as maravilhas do Photoshop, conhecimento que certamente os tem levado a uma certa displicência no desempenho da profissão que adotaram. Fala-se, aqui, dos handlers profissionais remunerados, que têm como uma das responsabilidades posar para fotografias com os animais de que cuidam.

Esquecem que o photoshop não passa de um instrumento facilitador. Como tal não se presta a suprir o trabalho do profissional.

  1. O fotógrafo e seu papel na cinofilia

Na cinofilia o fotógrafo ostenta um importante papel. Ele é operador formado e deve  dominar a máquina fotográfica. Seu ato de fotografar está intimamente ligado ao desejo construtivo e narrativo imagético, antes interpretado e assimilado na troca de experiências com quem lhe solicita os serviços.

No campo da fotografia animal, em especial a canina, o fotógrafo pode trabalhar nas áreas de Fotografia de Cobertura de Eventos Cinófilos – Onde procurará fotografar com fidelidade a beleza das raças caninas presentes nos eventos cinófilos, tanto na sua forma plástica, quanto na conformacional: “aparência estrutural resultante do desenvolvimento físico de cada região anatômica relativamente às outras, configurando o exemplar, conforme os parâmetros do padrão da raça”. (Empregam-se nesses casos o fotojornalismo e a fotografia social).

Entretanto, há outros campos, tais como: Ensaios fotográficos, Fotografia Publicitária (anúncios em Revistas ou outros), ensaios para  websites e outros meios mais específicos, etc. Nesses campos, são livres e praticados por muitos operadores profissionais, tanto o tratamento, como a manipulação de fotografias, porquanto se destinam a suprir, na prestação do serviço, as necessidades de cada criador solicitante (proprietário de cães).

O operador profissional neste caso, deve ser plenamente apto, devendo dominar a técnica da fotografia.

Mesmo assim, na sua relação com os clientes é um prestador de serviços, um verdadeiro instrumento interpretativo do desejo dos tomadores.

  1. No que pertine à manipulação, ela benéfica ou não?

Muito se fala das manipulações de imagens, mas vejamos os negativos do mestre ANSEL ADAMS, e sua célebre série YOSEMITE, onde mostra o parque florestal de Yosemite, situado nas montanhas da Serra Nevada, California.

Criador do SISTEMA DE ZONAS, ANSEL ADAMS exibe em seus magníficos trabalhos esse conhecimento, desde o momento da captura da imagem até o de revelar os seus negativos, os quais à época eram passados por produtos químicos que permitiam explorar uma grande faixa tonal. Suas cópias passavam por manipulações fenotípicas no tocante à luminosidade, ressaltando áreas obscuras da fotografia ou ainda dando obscuridade a uma determinada área  de menor interesse, o que certamente dava destaque às suas cópias, tornando-as verdadeiros objetos contemplativos.

Fenótipo – São as características observáveis ou caracteres de um organismo. Por exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento. O fenótipo resulta da expressão dos genes do organismo, da influência de fatores ambientais e da possível interação entre os dois. Ou não.

Todavia, por os fenótipos serem muito mais fáceis de observar do que os genótipos (não é preciso química nem sequenciação para determinar a cor dos olhos de uma pessoa), a genética clássica usa fenótipos para deduzir as funções dos genes. Depois, testes de reprodução podem confirmar essas interações. Desta forma, os primeiros geneticistas conseguiram traçar padrões de hereditariedade sem qualquer tipo de conhecimento de biologia molecular (veja-se Wikipedia).

Entretanto, se o operador fotografa, com o seu olhar seletivo, através do frame ocular da câmera, um animal à tarde ou à noite, o mesmo poderá sofrer alteração fenotípica, consoante a luz existente no momento? Sim, a luz sobre o pelo poderá provocar alteração de fenótipo do animal. Sim. E é absolutamente normal que isso ocorra. Então o que se faz é a submissão da imagem ao tratamento digital, não com o objetivo de modificação das características do animal, mas com a finalidade de realce das mesmas, alteradas por efeitos externos, como uma simples exposição à luz solar.

Com base em correção de cores, um tratamento é uma forma de manipulação da realidade obtida no instante do Ato Fotográfico, mesmo porque a fotografia de um animal exige precisão e rapidez, em razão da exiguidade do tempo que os animais conseguem ficar parados ou ainda sob atenção.

Esse ato de construção imagética proposto vem de nosso ponto de vista sobre a percepção e a interpretação das coisas, medida por nossa experiência no mundo.

A fotografia não pode ser um mero registro mecânico. É, antes de tudo o mais, uma escolha,  resultante da interpretação do operador, passada para o ato de fotografar.

Aqui vemos uma base benjaminiana quando nos chama a atenção para singularidade e caráter de unicidade presente na pintura. Nas fotografias essa unicidade não mais existe em virtude da potencialidade das cópias (multiplicidade), ou ainda queda Aurática do instante único da originalidade.

III – Conclusões

Hoje há os mais variados programas digitais que permitem elastecer ainda mais esse conceito de originalidade, porque o que modernamente existe é a necessidade de multiplicação fotográfica com efeito de expandir idéias e conceitos ligados ao mundo dos interesses publicitários entre outros. A imagem técnica produzida por um aparelho, dirigido pela mão especializada do operador tem por finalidade, no caso específico da fotografia de cães, agradar o olhar da classe cinófila, que desconhece o olhar técnico mas que precisa do operador para dar vida imagética à realidade que deseja mostrar.

Mas sempre incumbe ao proprietário divulgar se a imagem é ou não manipulada e tratada, porque é a ele que o trabalho fotográfico se destina. Para além disso, é dele a propriedade do objeto (canino), tal como é dele a vantagem econômica, obtida ou a obter, com o animal que teve a imagem manipulada. O autor do trabalho fotográfico, mesmo que tenha produzido a imagem dos sonhos do dono do cão, terá realizado só um trabalho, não passando, pois, de mero instrumento técnico nessa relação.

Nesse caso, cuspir imagens está ligado à programação do equipamento que não é mais a máquina e sim o software (programa) usado pelo fotógrafo. O recorte pode em vários casos ser usado na sua forma imagética para dar uma nova representação fotográfica.

Faz-se necessário informar, de harmonia com o dizer autorizado de KOSSY, que as fotografias não são representações fieis da realidade pois “são apenas ambiguidades, portadoras de significados não explícitos e de omissões pensadas e cauculadas.” (Kossy, 2002, p22).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

Benjamin, Walter. Obras Escolhidas – Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Berger, Jhon. Modos de Ver. Martins Fontes LTDA.

Buarque de Holanda, Aurélio – Minidicionário da Língua Portuguesa – 2a. Ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1989.

Dubois, Philippe. O Ato Fotográfico e outros ensaios. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas-SP:Papyrus,1993.

Fusser, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios para uma futura filosofia da Fotografia. Rio de Janeiro: Sinergia Relume Dumará, 2009.

Gaeta, Alexandre, Código de Direito Animal – São Paulo: Madras Editora LTDA., 2003.

Gonçalves, Maria Helena Barreto. Ética & Trabalho.Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1987.

Wyse, Nely. Ética & Trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1987.

Teixeira dos Santos, Newton Paulo. Direito Autoral. Rio de Janeiro: DP&A, 1998

Tausz, Bruno, Dicionário de Cinologia. São Paulo: Nobel, 1997.

 

Sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal

Jhonny – ética na Fotografia Animal http://www.fotoanimal.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=9

Legislação

Código Civil

Constituição Federal

Lei 9.610/98.

 

[1] Grifos conformes o original